Saúde Animal
Animais de rua acolhidos pela AMAA, alguns que estão na ONG, e outros que já encontraram lares dignos.
Da mesma forma que os seres humanos precisam estar com a saúde em dia para ter uma vida equilibrada e longa, para os animais não é diferente, o porém é que para terem as suas necessidades supridas eles dependem dos humanos. Hoje em dia esse sistema também é falho.
Começamos falando do abandono animal, pois são estes os mais prejudicados, pois não têm acesso a nenhum aspecto de cuidados, desde o básico como o controle de pulgas, até algo mais indispensável como a castração, que evita que mais animais na rua apareçam.
Sarna, Ehrlichiose, insuficiência renal, obesidade/desnutrição, otite, e depressão, são as doenças mais comuns nos animais domésticos, podem ser encontradas em animais de rua, tanto quanto em animais com lares, a diferença é o tratamento que cada um irá receber. Animais que não recebem nenhum atendimento adequado, podem vir a óbito, como o caso da otite, que se não tratada vira uma infecção generalizada.
Aí além da falta de sorte, faltará prudência. Nenhum animal por mais que não disponha de habitação e zelo humano, eles não são de rua, pois aqueles que se encontram em vias públicas, são responsabilidade dos governos municipais, sabia não?!
Acompanhe o Saúde Animal: como anda a saúde do seu pet? para saber as obrigações e os deveres de toda a população, além de casos específicos, dicas de especialistas, e as medidas cabíveis nos cuidados das principais doenças que podem atingir nossos pets.
Dados sobre abandono
Segundo informações da World Veterinary Association, há cerca de 200 milhões de cães abandonados no mundo. No Brasil, há 30 milhões de animais vivendo em situação de abandono. Já em Porto Alegre e Região Metropolitana, RS, Brasil, há uma estimativa de que existam 500 mil cães e gatos sem um lar, que vivem sem destino. Podemos citar o Brasil como exemplo, onde é comum o abandono de cães e gatos nas ONGs. Os descartes também acontecem em parques, praças, estradas, hospitais veterinários (há casos de donos que largam o seu animal doente na clínica e não volta mais para buscá-lo).
Um estudo realizado no ano de 2010 aponta como principais motivos de abandono de cães e gatos: ninhadas inesperadas (14%), mudança de casa (13,7%), fatores econômicos (13,2%), perda de interesse pelo animal (11,2%) e comportamento problemático do animal de estimação (11%). Entre os motivos menos frequentes: fim da temporada de caça (10,2%), alergia de algum membro da família (7,7%), nascimento de um filho (6,4%), internamento ou morte do proprietário (3,5%), férias (2,6%) ou (no caso de gestantes) o medo de pegar toxoplasmose durante a gravidez (2,4%).
Ao escolher adotar um amiguinho, seja ele cão ou um gato, o adotante precisa estar ciente de sua escolha (lembre-se, animais não são descartáveis). Um animal de estimação requer paciência, tempo e espaço. Você se envolverá com gastos mensais com comida, vacinas, pet shop, consultas… E claro, precisará de muito carinho, amor e atenção.
Tomada a decisão de adotar um novo membro para sua família, tenha consciência de suas responsabilidades, portanto é importante saber que: um animal doméstico cão/gato, vive em média 15 anos. O cão, um dos primeiros bichos a serem domesticados e treinados para conviver com as pessoas costuma fazer xixi para demarcar território, além de uivar, latir e rosnar. Você está preparado para isso? Gatos são animais noturnos, gostam de perambular durante a noite pela casa, sobem em móveis como a mesa, arranham o sofá ou a cama. Apesar de serem bastante independentes, necessitam de atenção e carinho.
Quando filhotes cães e gatos vão exigir de seu adotante muita paciência, pois costumam destruir objetos do novo lar. Caberá ao dono conviver com essa realidade e tomar as providências cabíveis para a adaptação do seu animalzinho de estimação na casa nova. Cães precisam se exercitar, e por isso, tenha em mente que quanto maior o animal, maior será o tempo que você precisará disponibilizar para atender as necessidades dele.
Doenças mais recorrentes em cães e gatos:
Alergia alimentar
Trata-se de uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos. Fique atento aos sintomas: presença de ferimentos na pele (provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar), até quadros gastrointestinais como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado. Daí a importância de saber quais alimentos você pode ou não oferecer para o seu bichinho.
Erlichiose
Ou doença do carrapato: é uma infecção transmitida por carrapatos. O carrapato contamina-se ao ingerir sangue de animais doentes e acaba transmitindo a bactéria para seu hospedeiro (cães e gatos). entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Insuficiência renal
Alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina – dois compostos tóxicos – no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina. O agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Dados sobre abandono
Segundo informações da World Veterinary Association, há cerca de 200 milhões de cães abandonados no mundo. No Brasil, há 30 milhões de animais vivendo em situação de abandono. Já em Porto Alegre e Região Metropolitana, RS, Brasil, há uma estimativa de que existam 500 mil cães e gatos sem um lar, que vivem sem destino. Podemos citar o Brasil como exemplo, onde é comum o abandono de cães e gatos nas ONGs. Os descartes também acontecem em parques, praças, estradas, hospitais veterinários (há casos de donos que largam o seu animal doente na clínica e não volta mais para buscá-lo).
Um estudo realizado no ano de 2010 aponta como principais motivos de abandono de cães e gatos: ninhadas inesperadas (14%), mudança de casa (13,7%), fatores econômicos (13,2%), perda de interesse pelo animal (11,2%) e comportamento problemático do animal de estimação (11%). Entre os motivos menos frequentes: fim da temporada de caça (10,2%), alergia de algum membro da família (7,7%), nascimento de um filho (6,4%), internamento ou morte do proprietário (3,5%), férias (2,6%) ou (no caso de gestantes) o medo de pegar toxoplasmose durante a gravidez (2,4%).
Ao escolher adotar um amiguinho, seja ele cão ou um gato, o adotante precisa estar ciente de sua escolha (lembre-se, animais não são descartáveis). Um animal de estimação requer paciência, tempo e espaço. Você se envolverá com gastos mensais com comida, vacinas, pet shop, consultas… E claro, precisará de muito carinho, amor e atenção.
Tomada a decisão de adotar um novo membro para sua família, tenha consciência de suas responsabilidades, portanto é importante saber que: um animal doméstico cão/gato, vive em média 15 anos. O cão, um dos primeiros bichos a serem domesticados e treinados para conviver com as pessoas costuma fazer xixi para demarcar território, além de uivar, latir e rosnar. Você está preparado para isso? Gatos são animais noturnos, gostam de perambular durante a noite pela casa, sobem em móveis como a mesa, arranham o sofá ou a cama. Apesar de serem bastante independentes, necessitam de atenção e carinho.
Quando filhotes cães e gatos vão exigir de seu adotante muita paciência, pois costumam destruir objetos do novo lar. Caberá ao dono conviver com essa realidade e tomar as providências cabíveis para a adaptação do seu animalzinho de estimação na casa nova. Cães precisam se exercitar, e por isso, tenha em mente que quanto maior o animal, maior será o tempo que você precisará disponibilizar para atender as necessidades dele.
Doenças mais recorrentes em cães e gatos:
Alergia alimentar
Trata-se de uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos. Fique atento aos sintomas: presença de ferimentos na pele (provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar), até quadros gastrointestinais como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado. Daí a importância de saber quais alimentos você pode ou não oferecer para o seu bichinho.
Erlichiose
Ou doença do carrapato: é uma infecção transmitida por carrapatos. O carrapato contamina-se ao ingerir sangue de animais doentes e acaba transmitindo a bactéria para seu hospedeiro (cães e gatos). entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Insuficiência renal
Alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina – dois compostos tóxicos – no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina. O agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Dados sobre abandono
Segundo informações da World Veterinary Association, há cerca de 200 milhões de cães abandonados no mundo. No Brasil, há 30 milhões de animais vivendo em situação de abandono. Já em Porto Alegre e Região Metropolitana, RS, Brasil, há uma estimativa de que existam 500 mil cães e gatos sem um lar, que vivem sem destino. Podemos citar o Brasil como exemplo, onde é comum o abandono de cães e gatos nas ONGs. Os descartes também acontecem em parques, praças, estradas, hospitais veterinários (há casos de donos que largam o seu animal doente na clínica e não volta mais para buscá-lo).
Ao escolher adotar um amiguinho, seja ele cão ou um gato, o adotante precisa estar ciente de sua escolha (lembre-se, animais não são descartáveis). Um animal de estimação requer paciência, tempo e espaço. Você se envolverá com gastos mensais com comida, vacinas, pet shop, consultas… E claro, precisará de muito carinho, amor e atenção.
Tomada a decisão de adotar um novo membro para sua família, tenha consciência de suas responsabilidades, portanto é importante saber que: um animal doméstico cão/gato, vive em média 15 anos. O cão, um dos primeiros bichos a serem domesticados e treinados para conviver com as pessoas costuma fazer xixi para demarcar território, além de uivar, latir e rosnar. Você está preparado para isso? Gatos são animais noturnos, gostam de perambular durante a noite pela casa, sobem em móveis como a mesa, arranham o sofá ou a cama. Apesar de serem bastante independentes, necessitam de atenção e carinho.
Quando filhotes cães e gatos vão exigir de seu adotante muita paciência, pois costumam destruir objetos do novo lar. Caberá ao dono conviver com essa realidade e tomar as providências cabíveis para a adaptação do seu animalzinho de estimação na casa nova. Cães precisam se exercitar, e por isso, tenha em mente que quanto maior o animal, maior será o tempo que você precisará disponibilizar para atender as necessidades dele.
Doenças mais recorrentes em cães e gatos:
Alergia alimentar
Trata-se de uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos. Fique atento aos sintomas: presença de ferimentos na pele (provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar), até quadros gastrointestinais como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado. Daí a importância de saber quais alimentos você pode ou não oferecer para o seu bichinho.
Erlichiose
Ou doença do carrapato: é uma infecção transmitida por carrapatos. O carrapato contamina-se ao ingerir sangue de animais doentes e acaba transmitindo a bactéria para seu hospedeiro (cães e gatos). entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Insuficiência renal
Alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina – dois compostos tóxicos – no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina. O agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Depressão
Ainda faltam estudos que expliquem concretamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas eles podem apresentar um distúrbio que se assemelha com a depressão dos seres humanos. Atente se seu cão/gato recusar comida ou parar de brincar, esse pode ser um alerta.
Obesidade
Acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço energético do animal. dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas ao problema do que outras.
Esses são só alguns problemas mais recorrentes relacionados aos cães e gatos informado pelo site "Saúde". A saúde do seu animal de estimação é de sua inteira responsabilidade, por isso você deve ter em mãos o contato de um bom médico veterinário para casos de emergência. Lembre-se: animais de estimação não são objetos, logo, não são descartáveis!
Lilly & Tainá
Tainá Stival, dona da dog caramelo Lilly, á adotou em meados do primeiro semestre do ano de 2019, estão juntas a um pouco mais de 5 meses. O animal que tem cerca de 3 anos, estava sob guarda de Priscila, uma das colaboradoras da ONG AMAA.
O processo de adoção foi simples, já no primeiro encontro das duas, Lilly foi para o apartamento de Tainá, o que não foi tão fácil, foi a adaptação da cachorrinha. Um pouco desconfiada e fujona, sempre que tinha uma brecha o animal insistia em voltar pra rua, a dona acredita que foi pelo longo período que ela passou vivendo sem donos, que a fazia querer ser livre novamente.
Não dá para saber exatamente o que o animal passou, maus tratos, se foi abandonada, fugiu, ou se nasceu pela rua. Sabe-se somente da vida dela após o resgate. Por esses fatores é comum a falta de confiança, e as fugas, mas que logo foram contornadas, hoje em dia, o animal dócil não foge mais, e como diz a dona, parece agradecer a aqueles que à abrigaram.
Lilly já era castrada, somente precisou tomar as vacinas, por sorte não tinha nenhum problema de saúde mais agravado, mesmo tendo vivido grande parte de sua vida pela rua. A dona cuida da alimentação, a trata com remédios contra vermes periodicamente, faz passeios regularmente, para que ela não acometa de estresse só no apartamento, que deve ser bem fechado para a segurança do animal, mas caso permanecesse só trancafiada também não a faria bem.
é assim que a entrevistada, estudante de direito, 21 anos, vai encerrando o bate papo. A adoção foi uma atitude muito bem pensada pela menina, e acompanhado pela AMAA. A intenção de adotar surgiu por uma questão pessoal de Tainá, que passava por problemas de ansiedade e solidão, imaginava que um animal como companhia a ajudaria com a sua saúde também, e não é que ela estava certa. As duas se dão super bem, e Lilly á acompanha sempre, uma cuida da outra. Ter um bichinho necessita claro de responsabilidade, cuidados, mas o amor também é algo fundamental.
“Adotar é um ato de amor”
Scooby & Ângela
Ângela Viapiana, é a adotante do cachorrinho Scooby que já é mais velhinho e têm cataratas nos olhos. A vontade de ter um animalzinho de estimação sempre foi muito grande, mas nunca chegava a hora certa, a mulher ficou cerca de cinco anos ensaiando a adoção, até que em 2014 mudou-se para Frederico Westphalen, e conheceu a AMAA. Os acompanhava pela página do facebook, até que achou que tinha encontrado o animal que desejava, mas da ONG ele já havia sido adotado, uma das outras colaboradoras da associação, chamada Luciana, lhe apresentou o scooby que ainda estava a procura de um lar, após segurar ele no colo, já decidiu levá-lo pra casa.
No início ele era bem retraído, primeiras vezes que ela dava banho e ia deixando ele no apartamento para ir se adaptando, ele nem se mexia, parecia muito calmo, mas depois foi descobrir na ONG que ele na verdade era bem bravo, não gostava de muito contato, mas com Ângela foi tudo diferente, ela conta que dá a impressão de que ele a escolheu também. E a relação deles foi tão intensa desde o ínicio, que Ângela começou a enfrentar problemas, o cachorrinho, não aceitava ficar sozinho enquanto a dona trabalhava, fazia muito escândalo e destruía a casa, isso parecia refletir um pouco na vida de rua que ele tinha, se sentia abandonado novamente, para resolver isso, de coração partido a dona começou a deixá-lo em um creche para animais, foram quatro meses direto, até que aos poucos ele foi parecendo entender que tinha que ficar sozinho, e não aprontou mais, até hoje em dia tudo tranquilo.
“Desde o primeiro momento ele veio como assim... né, como se eu fosse a mãe dele da vida inteira”
Além dos problemas de adaptação, nenhum outro acometeu a duplinha, nem as condições físicas de visão falha do animalzinho, a catarata canina não é aconselhável para cirurgia, pois o problema nem sempre é revertido, ele fica apenas com a visão mais turva, no futuro pode desencadear uma cegueira, mas não tem como prever já tão cedo, pois não se tem a certeza do que causou isso, as opções são duas, a idade, mas também pode ser a genética. Além desta falha, Scooby já teve vermes, mas foi tratado, hoje em dia toma os remédio cabíveis, no geral sua saúde é boa, foi castrado, e faz passeios diariamente que só vêm a agregar na saúde dele. Ângela ressalta a importância da adoção, e que para ela foi uma das melhores coisas, os dois se dão super bem, e vão passando juntos todas essas dificuldadezinhas à 5 anos.
Lilli, Alemão, Mike, Pretinha & Nina
Nina Yoo Mi Cunha Kim, se mudou para Frederico Westphalen há dois anos, ela é natural de Manaus, e de sua cidade natal trouxe consigo três gatinhos, Alemão, Mike e a Pretinha. Quando já estava na cidade há um ano, resolveu adotar mais um bichinho, a cadelinha Lilli que tinha sido acolhida pela ONG AMAA, em contato com a Priscila, que fez a apresentação das duas, à quem Nina é muito grata, pois sempre lhe deu suporte para os cuidados com seus animais. A adaptação da cachorrinha não foi muito difícil, e era necessário que os gatos a acolhessem também, no início tinha a estranheza, mas com o passar do tempo Lilli passou a se dar super bem com Alemão e Mike, a pretinha ainda reluta um pouco, mas nada que seja prejudicial a convivência deles. No geral todos são tranquilos, os gatos gostam de ficar sossegados na sacada, dormindo ou comendo, já a cadelinha corre e brinca bastante, e não renega um passeio.
Alemão
Mike
Pretinha
Os cuidados que Nina tem com seus animais são muito importantes, ela conta que trata eles somente com ração livre de corantes e que no momento usa a Three Cats ou Golden, mesmo sendo difícil de encontrar essas marcas na cidade. Os gatinhos usam a caixa de areia, e a cadelinha faz na rua suas necessidades. Todos são vacinados, e Nina conseguiu a castração de graça para seus quatro bichinhos através da prefeitura de Frederico Westphalen, realizadas na sala de castração. No geral a dona lembra que eles não apresentaram nenhum problema de saúde grave, e que isso se deve a cuidados diários bem feitos, que apesar de serem animais diferentes, todos demandam de amor e carinho também para viver bem.
Confira algumas dicas preparadas especialmente para o seu pet
Chiquinha, Bianca & Bruno
Bianca Bortolucci e Bruno Pretz são os donos da Chiquinha, uma cadelinha vira lata adotada em julho de 2019. O casal foi morar junto, e decidiram adotar um animalzinho para alegrar o apartamento. A adoção de Chiquinha também foi feita através da AMAA, quando Bianca viu na página do Facebook a foto da cadelinha se encantou, fizeram o período de experiências, e o animal sendo muito calmo, de boa, e quietinho, deu super certo, e eles a acolheram definitivamente. Toda adaptação tem suas dificuldades, essa não foi diferente, apesar de ser um animal mais novo, parece que Chiquinha viveu grande parte de sua vida na rua, pois não tinha hábitos de um animal já domesticado a muito tempo.
“Ela pra mim é o bebê da minha vida”
Era um pouco assustada por qualquer coisa, não sabia brincar e nem interagir muito com humanos e com outros animais, para comer tinha muita ansiedade, mas atualmente já está tudo resolvido, ela sabe que está em um lar que não faltará nada como conta Bianca.
Em relação a saúde do animal, além da ansiedade, foi constatado um deslocamento de retina que a deixou cega do olho esquerdo, desde que foi resgatada da rua ela já apresentava esse problema, então as veterinárias que lhe atendem, acreditam que isso seja decorrente de alguma pancada, relacionado aos maus tratos que os animais de rua estão sujeitos. Os donos dizem que é quase imperceptível essa pequena cegueira, que às vezes ela esbarra nos móveis, mas que não atrapalha nada em sua vida. Além disso ela já teve sarna, para tratar, Bianca e Bruno passavam óleos especiais na pele dela, e na alimentação a davam uma ração especial que ajudava a fortalece-la, mesmo curada a sarna deve ser cuidada, pois qualquer imunidade baixa ou uma alimentação irregular pode fazer reincidir a doença.
Thor & Alana...
e Astolfo & Juliane
Alana Bariviera é estudante de engenharia florestal, e dona do gatinho Thor desde o início do ano de 2018. A decisão de adotar foi para preencher um vazio que Alana disse que havia dentro de si, o gato tornou-se parte importante na vida da estudante, de certa forma como se fosse um filho, a menina ainda diz que aprendeu com ele a ser mais carinhosa e positiva. Apesar de muitas pessoas acharem que estar na faculdade é algo difícil e demanda muita atenção, e que nesse período, ter um bichinho pode ser que o mesmo não seja cuidado de forma correta, mas pelo contrário, ter um animalzinho de estimação ajuda no alívio do estresse dos humanos, e tira um pouco o foco daquela vida maçante da academia, no fim um acaba cuidando do outro.
“Me trouxe bastante confiança, me trouxe bastante amor”
Thor é castrado, também pelo programa de castração gratuita da prefeitura de Frederico Westphalen. Faz suas necessidades na caixa de areia, recebe alimentos bem balanceados, e só toma água corrente, água parada o bichano não aceita. No geral nunca apresentou nenhum problema de saúde, a dona é bem precavida, e atenta, deixa as vacinas em dia, e em seu novo apartamento, fez questão de proteger sua sacada com tela para que o gatinho tenha acesso a um ar mais fresco, mas que não se machuque tentando pular fora do ambiente.
Para a surpresa de Alana, seu gatinho fez um amigo, a vizinha de sacada Juliane também tem um gato, e os dois se deram super bem, passam horas juntos, se lambem, e são companheiros um do outro. Juliane nos conta um pouco da vida dela com Astolfo, e os cuidados com ele.
Juliane Mezzalira, é estudante de direito e decidiu adotar o gatinho Astolfo quando saiu da casa de seus pais, a vontade de ter um pet sempre foi grande, mas o pontapé inicial para concretizar a ideia, foi quando Ju observava a sua namorada com a gata dela, parecia um amor verdadeiro e a menina também queria essa experiência. Foi assim que ela encontrou sob os cuidados da ONG AMAA o bichano que seria o amor animal de sua vida, como a jovem ressalta, foi real aquela percepção inicial de que ela precisava ter a tal experiência, pois muitas mudanças aconteceram, Ju se percebeu mais amável em relação a vida, e indica a todos os seres humanos a passarem por um relação dessas, pois como ela ainda concluí:
“O amor de um animal é um amor genuíno”
A jovem sempre dá prioridade a saúde do gatinho, fator muito importante quando se pensa em adoção, pois os animais passarão a depender de seus donos, com isso nos primeiros dias ela já deixou o gato no veterinário de sua confiança para que todas as vacinas fossem aplicadas, foi feita também a castração, que ajuda na qualidade de vida de qualquer bicho, e ainda apesar de todos os cuidados, ninguém está livre de contrair doenças, o problema que Astolfo já teve foi uma infecção no ouvido (Otite), que acaba sendo um pouco comum, por animais domésticos serem mais sensíveis, recebendo o tratamento adequado, é possível reverter o quadro, e voltar a ter-se uma vida normal.
As relações humanas com os animais
Segundo o artigo "Convivência com Animais de Estimação", a interação do ser humano com os animais é datada desde os tempos primitivos, sendo feita de diferentes formas, atualmente é muito mais perceptiva essa relação, sendo recriadas também na dramaturgia, em livros e propagandas. Há relatos de que crianças que convivem com animais de estimação mais recorrentemente aprendem a ser mais afetivas, solidárias, sensíveis, a ser mais responsável, e ter compreensão da vida e morte. Às vezes essas relações se tornam tão intensas que as pessoas passam a tratar os animais como membro de sua família.
Em momentos difíceis de perdas que abalam o emocional do indivíduo, um animal de estimação pode vir a ajudar a aliviar a tensão, dar conforto para se tratar as mudanças, e suporte para uma auto-estima melhor. Os animais de estimação, além de uma companhia, são também utilizados para caça, proteção e auxílio de pessoas com dificuldades de locomoção.
A relação do homem e animal mesmo se mostrando afetuosa, se caracteriza por uma relação de autoritarismo, por ser o homem o responsável pelo animal e quem também decide sobre a liberdade dele, quando quer dar carinho, e se vai impedir a reprodução dele ou não, por meio da castração. Quando o animal é utilizado como instrumento em terapias, se ressalta a importância de verificar o quanto o trabalho realizado será benéfico para o animal também, não tornando uma atividade que cause estresse para ele, entre outras consequências, em geral os animais são tranquilos para essas relações de afetividade, e chegam a sentir saudades de seus donos quando os mesmos se ausentam.
Nessa convivência com os animais é preciso também levar em consideração os custos para cuidar deles, e o desenvolvimento de problemas e doenças no geral que os animais podem vir a ter. Para os humanos os animais podem transmitir alergias, relacionado ao pelo do animal, e zoonoses relacionados mais a falta de higiene de seu dono para com o animal, além de problemas afetivos quando o animal vêm a falecer ou passa por algum problema.
A aproximação no relacionamento homem e animal está resultando em mudanças diretas na vida de ambas as partes, mas isso não significa que a convivência harmônica não é possível. Se os animais dependem dos humanos hoje, é devido à necessidade que os humanos têm de conviver com esses seres capazes de amar e sofrer e que trazem benefícios à vida de muitos, proporcionando grande vínculo afetivo. Portanto, ser responsável é tratá-los dignamente e agir em sua defesa ao longo dessa história juntos.
As ONGs Animais
Conforme a sequência da leitura, constata-se o papel importante que as ONGs animais exercem, são elas que acolhem muitos animais de rua, ou dão suporte à eles da maneira que conseguem, são elas também que vão atrás dos órgãos públicos e que conseguem projetos, leis, e abrigo, uma grande evolução para os pets, que não teriam visibilidades se não fossem as pessoas por trás dessas ONGs.
Com isso apresentamos em seguida, as cinco ONGs mais influentes da região do médio alto Uruguai; Amor Animal - Protetores Independentes, APA - Associação Protetora dos Animais de Rodeio Bonito, AAPASSeberi, Bicho do Mato, AMAA - Associação Melhores Amigos dos Animais:
A Amor Animal, Protetores Independentes de Palmeira das Missões, são voluntários da cidade que se intitulam como; Grupo voluntário palmeirense engajado na conscientização da proteção e bem estar animal. Vivem de rifas, doações e eventos.
A Associação Protetora dos Animais de Rodeio Bonito, são voluntários da cidade que se intitulam como; Somos um pequeno grupo de pessoas envolvidas em cuidar e proteger os animais da nossa cidade. Diante do descaso de muitos moradores com o abandono e maus tratos, resolvemos nos mobilizar em prol da causa. Vivem de rifas, doações e eventos.
A Associação dos Amigos e Protetores dos Animais de Seberi são voluntários da cidade que têm como lema; cuidar e proteger àqueles que não tem consciência de pedir, os animais. Vivem de rifas, doações e eventos.
Bicho do Mato de Frederico Westphalen, é uma ONG de voluntários da cidade que têm como lema; alimentar, cuidar e ajudar, animais de condição de rua. Vivem de rifas, bazar, doações e eventos.
Associação Melhores Amigos dos Animais de Frederico Westphalen, são voluntários da cidade que se intitulam como; A Associação ainda tem como finalidades principais a promoção da defesa e do bem-estar dos animais; a conscientização da população sobre as suas necessidades e comportamento; a efetivação de programas de adoção e esterilização, assim como a prestação de assistência médico-veterinária. Atuando com colaboradores e pessoas com interesses afins, de modo a efetivar medidas de proteção e amparo ao bem-estar dos animais, salientando o repúdio a toda espécie de maus tratos e atos cruéis contra eles praticados.
A AMAA, foi uma de nossas fontes principais, na linha de especialista, para falar como funciona uma ONG, todas as suas demandas e as lutas de toda a sua história. Acompanhe:
Priscila Santos é umas das colaboradoras e a mais envolvida da ONG Associação Melhores Amigos dos animais (AMAA) de Frederico Westphalen. A associação foi criada em 15 de abril de 2010, não atuando diretamente como recolhedora de animais, mas sim como auxiliadora na forma de proteção aos animais que vivem na rua, esse fator se deve pela ONG não ter um espaço físico para abrir a grande demanda de Frederico, mas que usa a internet como principal meio de comunicação para que pontes sejam estabelecidas em prol da saúde animal. Nos conta a trajetória da ONG, os casos mais recorrentes através de exemplificações
Especialistas
Letícia Dall’Agnol é médica veterinária proprietária da clínica Animalys de Frederico Westphalen, com uma equipe bem grande, realiza todos os tipo de procedimentos que visem o bem estar animal, é parceira da ONG AMAA à muitos anos, colaborando com a mesma a partir de preços mais baixos, para que a ONG possa ajudar os bichinhos que estão sob seus cuidados, nos relata os seus principais atendimentos, assim tendo uma noção das principais demandas da cidade, e dos problemas mais recorrentes nos animais.
Marta Chielli era a secretária de saúde do município de Frederico Westphalen, até a presente data da entrevista. Que juntamente com o secretaria do meio ambiente, representada pelo fiscal ambiental Flavio Cunha Loureiro da Silva. São as secretarias municipais responsáveis pelos animais de rua, domésticos e selvagens. Na parte da saúde atuam pelo controle populacional, questões de saúde/ higiene. Já na parte do meio ambiente se trabalha mais as questões de abandonos, denúncias de maus tratos, e exploração animal.
Lembrando que todos os animais que estão na rua são de responsabilidade inteiramente da prefeitura. E eles explicam as funções da prefeitura em relação a saúde animal, e os projetos que vêm para auxiliar a população nos cuidados.
Magali Inês Piaia é médica veterinária e fica responsável pela sala de castração de Frederico Westphalen, projeto idealizado pelos moradores do município e realizado pela secretaria de saúde para o controle populacional animal na cidade, é ela quem faz as análises dos cadastros feitos previamente para ver os animais aptos para serem castrados, e repassa à outra médica veterinária contratada para a realização do serviço dentro da sala de castração.